O autor analisa e interpreta o livro de contos 'O país das uvas', de Fialho de Almeida, à luz das estéticas romântica, naturalista, decadentista, impressionista e chega às idéias pré-expressionistas, que partem da distorção do real para dar corpo ao mundo fora dos eixos, em que o homem aparece abandonado à própria sorte e o mundo desgovernado é movido pela incessante propagação da dor. Este livro mostra como a obra de Fialho constitui-se numa porta de passagem do século XIX para o século XX.