Este livro busca apresentar como se deu em nosso país, ao longo do século XX, a tensa relação entre o liberalismo e esta instituição de caráter marcadamente social que a é a Justiça do Trabalho. Propõe um resgate da filosofia do direito de Oliveira Vianna, lançando um novo olhar sobre a hermenêutica constitucional que o sociólogo fluminense propunha; ao mesmo tempo, busca compreender por que, passados mais de 15 anos da promulgação da Constituição de 1988, esta ainda carece de efetividade social.