Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear tem seu lançamento no momento mais oportuno possível, ao se constatar a grande carência de literatura nacional destinada ao ensino da tecnologia de imagem por Ressonância Magnética - RM. Como se sabe, a ressonância magnética é fenômeno físico estudado há muito tempo. Inicialmente serviu para a investigação das estruturas moleculares, configuração e processos de reação química. Dois grandes cientistas, Bloch e Percell, das Universidades de Stanford e Harvard, respectivamente, evidenciaram através de pesquisas a existência deste fenômeno a partir do estudo dos mecanismos de troca de energia entre as forças eletromagnéticas e certos núcleos de átomos, que se dava por efeito do movimento de rotação destes próprios núcleos (spin nuclear). No início dos anos 70, Lanterbur e Mansfield passaram a desenvolver pesquisas destinadas à obtenção de imagens originadas do fenômeno de ressonância - ou seja, o campo magnético pode gerar imagens digitais quando convertido por meio de programas de informática. Para isso, os pesquisadores utilizaram tubos contendo água. Abria-se, assim, o caminho para o diagnóstico de imagem em Medicina, o que se deu, em realidade, do ponto de vista prático, só em 1982, com a venda dos primeiros aparelhos. A partir de 1990 a Ressonância Nuclear deu grande salto no Brasil, consolidando-se como método de excelência para gerar imagens digitais do corpo humano, de qualidade excepcional, tornando-se exame obrigatório para o diagnóstico de um cem número de patologias. Explica-se, desta forma, a importância do lançamento de Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear; de grande valia para operadores de Sistemas RN, estudantes de cursos de Tecnologia Radiológica e de Medicina, residentes, médicos e imagenologistas.