O livro Monumentos, memória e violência discute as complexas articulações políticas, estéticas e mnemônicas nos gestos de erguer e de derrubar esculturas, instaurar monumentos em espaços públicos, registrá-los em fotografias e filmes, cultuá-los, discuti-los na imprensa ou, como tem sido recorrente nos últimos anos, questioná-los e vandalizá-los. Para refletir sobre a amplitude e diversidade de tais fenômenos, reúne contribuições de pesquisadores ativos em diversas instituições, que ponderam sobre os sentidos históricos desses atos a partir de variados contextos nacionais (Brasil, Israel, Estados Unidos, Peru, Chile), contribuindo para a análise sobre a relação entre o passado e o presente corporificada em lugares de memória monumentais.