A leitura sugere a preocupação do autor com os conflitos mitológicos relacionados, em amplo, com a figura de Cronos: o Senhor do Tempo. De modo mais específico, não olvidemos que indagações antigas ressaltam o Katà Kairón - o Tempo Conveniente - que faz nascer o Rei, enquanto o garantidor da ligação entre a Ordem Terrena e a Ordem Cósmica. Por outro lado, é oportuno lembrar que Tífon - em outras palavras e em algum grau - nada mais é que a representação das coisas nascidas Mè Kairôi, ou seja: Fora do Prazo. No fundo, a obra é um passeio em que o autor leva os leitores para os indagativos jardins da penetração das cousas inerentes ao Éter aristotélico, nas coisas pertinentes ao mundo de Hilê; e - é claro - à tentativa de fixar o momento em que o homem teria percebido tal fenômeno.