Os brasis que desconheço, dos arrabaldes do caos que nunca vivi, são uma parede de espelhos descascados em seus minerais das águas do Atlântico Norte com as terras dos Trópicos Sul. Os brasis incipientes e invisíveis, ecoaram sonhos em delírio há séculos de distância, e assim brotaram suas memórias rubras e sólidas, de oceanos, de naus embriagadas, caravelas liquidas, sambaquis, cocares e ervas do sol. As almas arrastadas à força dispõem-se confusas e vagas por todas as ruas do continente. Fomos petrificados ao curso de todo o tempo, àquele que nos confiscaram nas rédeas mais duras do escárnio imperial. Dentre colonos, vassalos e colonizados, somos salmoura corrosiva, somos leito rochoso bruto dentre estes brasis cristalinos que, nas expedições, foi suspendido na metade do caminho, obrigados a resistir famintos por saber até onde vamos e do vendaval de onde viemos. [...]