Através do ambiente urbano, por diversas abordagens como por um método de aproximações sucessivas, Angelo Bucci esboça o contorno fugaz de um objeto em constante transformação: a atividade do arquiteto, informado pelo ambiente urbano atual, no que diz respeito à imaginação dos espaços no processo de elaboração dos projetos de arquitetura. A hipótese adotada é a de que a cidade detém todos os "elementos" que se mobilizam na elaboração dos projetos de arquitetura. Trata-se de reconhecer a maneira pela qual a cidade em geral, através de São Paulo como caso, informa um modo de pensar e um modo de operar em arquitetura. Enfim, como a vivência da cidade participa no processo de imaginação do espaço arquitetônico.