Na virada do século XIX para o XX, o Ocidente experimentou uma espécie de retomada de uma série de ideais e ícones da Idade Média: cruzes, cavaleiros fantasiados, espadas e fidelidade à Igreja, à tradição e à ordem. Enquanto a maçonaria difundia sua força, nasciam, então, várias sociedades secretas com inclinações bizarras e interesses ocultistas e teosóficos. Todas essas sociedades secretas tinham em comum, mesmo que distorcida, uma referência histórica: a Ordem dos Templários, fundada na época das cruzadas, por volta do ano 1.100. Também conhecidos como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, a entidade fora fundada por militares cavaleiros plenamente integrados ao sistema feudal como profissionais de guerra e que, por fidelidade ao comando da Igreja, assumiram uma nova identidade e foram colocados a serviço das causas nobres: a defesa da Europa cristã, a conquista da Terra Santa e a proteção contra a violência dos infiéis que atacavam os peregrinos visitantes dos locais sagrados. Assim, surgiu uma lenda marcada por batalhas, façanhas, poder e riqueza que continua a alimentar o imaginário ocidental até hoje. Essas intrigantes histórias podem ser mais bem compreendidas neste livro. Produzido por historiadores italianos, o título esclarece as dúvidas sobre o tema a partir de uma cuidadosa reconstituição cronológica - que inclui até um capítulo sobre a presença dos Templários no Brasil.