Veio das decorrências de nossa história, nos estudos de Literatura Comparada, a afirmação de um comparatismo associado ao processo de colonização e também às assimetrias dos fluxos culturais hegemônicos. Um comparatismo necessário para o nosso autoconhecimento, se imbuído de um viés crítico, sem assimilacionismos. Propõe-se, neste livro, um outro comparatismo, de caráter prospectivo e enlaces comunitários, um comparatismo da solidariedade e da cooperação, avesso à assimetria desses fluxos hegemônicos e pautado pelos desafios da atualidade sociocultural.