O bom humor e a ironia figuram como tônica no texto escrito por Frank Schaeffer e a forma que o autor encontrou para criticar a produção artística existente entre os cristãos, em especial os evangélicos, nos dias de hoje. Para Schaeffer - autor que já figurou na lista de best-sellers do prestigiado jornal norte-americano New York Times - os cristãos abandonaram sua posição proeminente na sociedade, ocupada durante séculos por criadores de obras de arte de qualidade e de "fazedores de cultura", no momento em que passaram a encarar a criatividade de forma utilitária, ou seja, com o único objetivo de "levar almas a Cristo". Schaeffer aborda, nessa obra, sinais de como a mediocridade invadiu as artes produzidas pelos cristãos e as razões para essa mediocridade. Sugere, ainda, um caminho para que os artistas não se sintam ''''''''perseguidos'''''''' pelos líderes religiosos que desejam explorar seus dons e talentos em nome de uma religião que tem se tornado irrelevante para a sociedade, em especial em relação às artes e cultura. Segundo o autor, a criatividade não é um detalhe sem importância na vida cristã; ao contrário, é algo essencial. "A arte, a expressão humana criativa e a apreciação do belo não precisam de nenhuma justificativa. A justificativa suprema é que elas chegaram até nós como um dom gracioso e benéfico da parte de Deus", afirma.