Nos capítulos que se seguem, Marlene Guirado parte da delimitação das diferenças de método e objeto, para poder proceder a articulações ainda que pontuais e extensões rigorosamente contextualizadas de conceitos. Inicia sua análise com M. Foucault (cap. II); em seguida, trabalha as ideias de D. Maingueneau (cap. III). No capítulo IV é também considerada a psicanálise de Freud, acima de tudo porque é ela que atribui à psicologia, um novo estatuto como forma de conhecimento, como discurso. Tudo para, ao final, configurar um objeto institucional, um âmbito de ação e um alcance às práticas psicológicas e, no rebote, às psicanalíticas. Assim, se poderá demonstrar o modo como uma análise institucional do discurso produz uma psicologia (cap. V).