O primeiro romance fantástico nacional e escrito por uma mulher. A Rainha do Ignoto (1899), discorrendo sobre temas relacionados à alma feminina e sua situação na sociedade patriarcal, revela uma sociedade secreta de mulheres, hierarquicamente organizada em uma ilha, denominada Ilha do Nevoeiro, governada por uma Rainha que recrutava mulheres a partir do sofrimento vivenciado por elas no cotidiano. A Rainha do Ignoto é uma curiosa narrativa que, lembrando velhas lendas, recria num clima de mistério a beleza dos contos europeus. O grande interesse do livro está na criação de uma utópica comunidade de mulheres, uma comunidade perfeita, a das chamadas paladinas que só fazem o bem e buscam ajudar aos perseguidos.