O espólio literário de Ildefonso Guimarães é sólido, não é vasto. O Autor prefere a cada edição submeter o texto a minuciosa reescritura e explorar todas as possibilidades da narrativa, seja no conjunto dos contos ou isoladamente em antologias. Um trabalho que merece ser observado. Com isso o Autor consegue manter a ficção em terreno sólido, porque há escritores cujos livros são como terra de aluvião, empurrados para as águas do esquecimento imediato - um fenômeno caracteristico desta Amazônia que se reflete também na literatura.