O emprego do modelo atômico orbital de Rutherford-Bohr no ensino de Química é bastante restrito, por considerar os elétrons como partículas massivas pontuais que orbitam o núcleo dos átomos. Essa ideia mecanicista gera uma série de dificuldades conceituais que impedem a compreensão da dinâmica subjacente aos processos reativos. Além disso, modelos orbitais não são capazes de simular esses processos. Entretanto, permanecem sendo ensinados nas escolas pelo fato de constituir um bom recurso didático para a abordagem preliminar do tema. Os sistemas hoje disponíveis para simular processos químicos são, em geral, baseados nos modelos de Schrödinger, Dirac, Lanczos e outras formas fatoradas da equação de Klein-Gordon.