A grande beleza deste livro começa por sua concepção. É sabido que Israel e Irã se tratam, pelo menos da parte de seus governantes, como inimigos mortais. Pois um israelense naturalizado brasileiro (Ilan Brenman) convida uma iraniana radicada nos Estados Unidos (Rashin Kheiriyeh) para fazer as ilustrações. Produzem, em conjunto, um belíssimo trabalho; mais que um livro, uma demonstração de que a tolerância e o diálogo com “o outro” podem ser extremamente produtivos.