O governo das conquistas do Norte privilegia os percursos na administração colonial de nove governadores e três bispos que atuaram no Estado do Grão-Pará e Maranhão, entre 1751 e 1780. A análise de seus perfis biográficos e de suas relações pessoais e políticas na Corte, baseada nos critérios geralmente observados pela Coroa portuguesa na seleção de seus agentes no ultramar, revelou aspectos interessantes de suas trajetórias no Real Serviço. O autor apresenta ainda o papel de bispos e governadores com uma missão em comum: "ressuscitar" o Estado do Grão-Pará e Maranhão, colocando em prática a política indigenista do período pombalino, dirimindo as questões de fronteira entre os domínios luso-castelhanos e revitalizando a agricultura e o comércio das conquistas do Norte.