Cada vez mais, as pessoas têm interesse em conhecer a fundo as origens e hábitos de outras sociedades, culturas, povos, religiões. Os judeus, o dinheiro e o mundo foi escrito para atender a parte desses leitores - aqueles que anseiam compreender de que modo o povo descobridor do monoteísmo se viu na situação de fundar a ética do capitalismo, antes de se tornar, através de alguns de seus filhos, o principal corretor e o primeiro banqueiro desse mesmo capitalismo e, através de outros, seu mais implacável inimigo. É também essencial, para o próprio povo judeu, enfrentar essa parte de sua história, da qual ele não gosta e da qual, na verdade, teria bons motivos para se orgulhar.