Neste belo livro, estamos colocados diante de uma compreensão do trabalho do historiador da filosofia e da ciência, que precisa apanhar na simultaneidade o movimento interno de formulação dos conceitos e o movimento expressivo de sua formação histórica. Aqui, vemos, inseparáveis, uma nova ciência nascer no debate conceitual com a tradição filosófico-científica e no debate religioso-teológico posto pelo presente europeu do seiscentos, debate que determina muitas das decisões teóricas de que nascem os conceitos.