Após a morte do seu marido por suicídio, Luciana percebeu que não seria possível ser a mesma pessoa de antes. Ela precisava entender minimamente o que tinha acontecido. Decidiu, então, estudar tanatologia e suicidologia. Ela é hoje uma referência no assunto, atende muitos enlutados e afirma que é muito grave não se falar sobre esse problema de saúde pública. Na obra, a autora fala abertamente sobre o seu próprio luto e nos ajuda a entender, sem culpa ou condenação, o gesto extremo de quem tira a própria vida e nos explica porque o suicida não é nem covarde, nem herói.