Na reflexão aqui proposta, Juliana de Freitas Dias rompe com o conceito de que o nascimento, a doença e a morte são realidades pertencentes somente ao plano biológico. Para situar o evento do nascimento no mundo 'real', a autora nos conduz por um universo de significações organizado em sociedades, com diferentes culturas e, consequentemente, com múltiplas práticas, crenças, costumes e discursos Nesse diálogo transdisciplinar entre o discurso, os aspectos da medicina que circundam a parturição e um olhar social sobre o tema em questão, vamos nos inserindo como leitores e nos reconhecendo como atores singulares em um evento que, de tão comum a todos, não tem nada de coletivo- nosso próprio nascimento.