Escrito e ilustrado pela francesa Claudine Desmarteau, Eu quero um clone manifesta, a partir da imaginação de um menino, um desejo que poderia ser compartilhado por qualquer pessoa, seja nas boas ou incômodas situações do dia a dia: "Eu quero um clone que faça um monte de flexões, enquanto eu como uma barra de chocolate branco." Os pensamentos sobre as diversas ocasiões do cotidiano em que um clone seria de grande valor são retratados no livro de forma irreverente e por vezes até caricata. O clone imaginário, comum no universo infantil, tem seus dias "contados" na história, por exemplo, quando o menino reflete sobre como seria se todos tivessem um clone, inclusive a tia bigoduda que ele tem que beijar! Com traços modernos e ousados e texto breve, marcado pela ironia e pelo bom humor, Eu quero um clone traz de volta o estilo irreverente da autora dos cultuados Dicionário - O pequeno rebelde e Mamãe já foi pequena antes de ser grande. As nuances de branco, preto, cinza e um laranja vibrante dão um toque especial às imagens, que traduzem uma literatura que foge do lugar-comum e do politicamente correto de forma divertida e espontânea.