A grande riqueza deste livro, oriundo II Congresso Internacional Cotidiano, é a multiplicidade de pontos de vista que lá foram postos em diálogo, partindo e/ou chegando sempre ao cotidiano, onde afinal tudo acontece. É no cotidiano que tudo acontece. Afinal, onde que não no cotidiano se dá a luta de classes; onde que não no cotidiano se dá o processo de exclusão de tantas e de inclusão de tão poucos ou mesmo da inclusão excludente; onde que não no cotidiano se dá o processo de colonialidade do poder, do saber e do ser e o processo de descolonialidade; onde que não no cotidiano se dá o complexo processo de ensino-aprendizagem, o currículo praticado pelos de baixo e mesmo o currículo oficial que vem de cima para baixo e, pelos de baixo se atualiza; onde que não no cotidiano acontecem as lutas pelo poder em todos os espaços sociais, inclusive nas escolas, seja de que nível for.