"[...] o cronista procurava adaptar a sua percepção ao ritmo do progresso, de que o cinema e o automóvel eram duas ousadas expressões. [...] suas crônicas, quaisquer que sejam os artifícios e futilarias, além de conciliar esplendidamente o jornalismo e a literatura, adaptaram-se com extraordinária maleabilidade ao ritmo acelerado da vida contemporânea."Afrânio Coutinho"João do Rio é o escritor da rua, com sua periculosidade e suas paixões. Chama-nos a atenção o fato de um dos livros de crônicas intitular-se A alma encantadora das ruas, centralizando o grande tema, que leva o autor a afirmar a existência da alma das ruas, na esperança de que sua psicologia seja compreendida, seu mistério ouvido."Helena Parente Cunha"Como jornalista, foi um inovador histórico da nossa imprensa diária, fundindo a reportagem e a crônica num novo gênero personalíssimo e então pouco comum."João Carlos Rodrigues