A partir da fantástica coleção (arquivo, biblioteca e obras de arte) preservada pela família, Maria Eugenia Boaventura reconstrói a teia modernista em que Antônio Carlos Couto de Barros e seus amigos (quase todos ex-colegas da Escola Caetano de Campos, do Colégio São Bento e da Faculdade de Direito) estiveram envolvidos, rastreando sua atuação na vida cultural, política e econômica de São Paulo, em boa parte do século XX. A partir de um registro neutro da descrição, apontando para as ricas iconografia e documentação recolhidas, a obra esmiúça em detalhes a história miúda, a fim de mostrar a peculiaridade da vida familiar, jornalística e política, da formação escolar e da relação com os colegas de um intelectual, empresário, advogado, jornalista, escritor e professor paulista daquela época. Durante os preparativos da Semana de Arte Moderna de 1922, já se percebia a presença de Couto de Barros em artigos na imprensa local, depois na fundação e na montagem da Klaxon, [...]