Com a mesma visão ampla e élan narrativo que deu às suas monumentais biografias sobre os grandes financistas, Ron Chernow examina as forças que fizeram dinastias como a dos Morgans, dos Warburgs e dos Rothschilds, os árbitros financeiros do início do século XX, para depois apresentá-las como virtualmente obsoletas ao final do século. À medida que delineia o equilíbrio mutatório entre investidores, tomadores e banqueiros, Chernow evoca tanto o grande teatro do capital como os dramas pessoas de seus protagonistas mais fascinantes. Eis Siegmund Warburg, que abandonou um cliente no auge de uma aquisição porque o homem usava abotoaduras com monograma, assim como o arrogante J.P. Morgan que, quando enfrentou um processo federal de antitruste, admoestou o presidente Theodore Rooosevelt dizendo 'mande seu homem encontrar-se com o meu para resolver esse assunto'. E aqui estão os homens que usurparam seu poder, dos empreendedores agressivos da década de 20 aos mestres do universo dos anos 80. Cintilando com percepção e curiosidades, A Morte do Banqueiro é de pronto um panorama das finanças do século 20 e um guia para a nova era de fundos mútuos gigantescos em Wall Street