Em que ilha Paulo Leminski cifra esta estética de arrepios? De signos entrecortados pelo dom da surpresa, animados pelo amor ao súbito, ao lúdico e ao abismo ? um sopro invariavelmente novo na sempre melancólica estância seresteira que é, sabemos, o país. Este, senhores, nem parece um livro póstumo tanto continua viva nele a graça cheia de graça do poeta Paulo Leminski.?Wilson Bueno