Daniel Osiecki esta mostrando a que veio. Nao escreve coisas bonitinhas ou engracadinhas, pois a arte precisa incomodar e denunciar tambem. Nao ha neutralidade nem docura nos versos aqui apresentados, so o amargo, pois o poema so vale se faz sangrar . Aqui, o poeta narra em versos a queda do poeta, que desperta, grita seu abandono e se desfaz. Morre como em um Vortice de Sombra e o segundo soco da trilogia que o autor esta chamando de Trilogia Amarga. Vai encarar? Entao, tome um antiacido e usufrua dessa tragedia curitibana em tres atos que ja comeca com um vai se foder no abrir das cortinas, nao ha outro modo de poetizar a decrepitude, pois e uma tortura ter empatia e consciencia diante do que encaramos no mundo. Homero Gomes.