Nesta obra um dos mais conceituados intelectuais da saúde coletiva recupera a história de três décadas de instituição da Reforma Sanitária no país, traçando uma análise crítica da conjuntura em que ela foi concebida, desde a criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), lembrando sua importância para esse movimento, até os dias atuais. Munido de extensa pesquisa documental, procura fundamentar a tese segundo a qual a proposta da Reforma Sanitária corresponde a uma reforma social, explicitando questões sobre seus limites e possibilidades futuras. Seus passos e construções reflexivas instigam a dúvidas, suscitam debates e impõem ao leitor considerações e posicionamento.