No entender de Engels, foi com a derrocada da família como subsistia nos moldes primitivos e enquanto célula-mater de uma economia de subsistência - organizada em grupos de interesses comuns, vivendo em uma propriedade comum a todos e regida por leis derivadas do poder materno ou do poder paterno, em que os laços de parentesco eram vitais para sua sobrevivência harmoniosa e segura e em que não havia produção de excedentes, tornando desnecessário o comércio e o decorrente acúmulo de riquezas -, foi com o declínio dessa estrutura familiar primitiva que a sociedade moderna deve ter ido se formando.