A República Guarani revive no romance deste livro, que narra toda a epopéia de um povo indígena convertido para o Cristianismo, pacífico e próspero, condenado à destruição e a morrer como povo livre, porque sua existência, inofensiva e feliz, representava a condenação viva e irrefutável de todo o sistema colonial da época. A obra recupera um dos maiores exemplos de colonização justa, cooperativa e cristã da história da humanidade ocorrido há dois séculos e meio - os Sete Povos das Missões - e, acima de tudo, representa um compromisso radicalmente ético com todos os deserdados da terra.