Neste primeiro volume os autores denunciam a concepção que o senso comum tem acerca da objetividade do mundo, chamando a atenção dos leitores, como também dos especialistas, para a complexidade do que é dado a conhecer, e mesmo de como esse ato (de conhecer) se dá. Os autores recorrem à história da filosofia num exercício de reconstrução de argumentos que vão desde os clássicos ao contemporâneo, sugerindo aproximações e afastamentos entre os filósofos, suas reflexões, e entre estes e os demais ramos do conhecimento, especialmente as ciências e os seus padrões de racionalidade. Ainda, destacam o papel da linguagem na compreensão do que é dado a conhecer, suas possibilidades e limites.