Se for avaliado o modo pelo qual as organizações em geral tratam de aproveitar a capacidade daqueles que a tradição administrativa denomina recursos humanos perceberá que, salvo raras exceções, uma significativa quantidade de pessoas sente-se subestimada ou subaproveitada. Elas tendem a crer que podem fazer mais e melhor do que são solicitadas a fazer. Quando argüidos acerca de suas competências afirmam que estão prontos a superar as expectativas de seus gestores. Então, por que simplesmente não se empenham nisso? Que fator inibitório atua no sentido de justificar a contenção dessa capacidade que cada um afirma estar preterida no contexto de suas atribuições profissionais? Se a incompetência assombra as expectativas de desempenho de nossas capacidades, então precisamos desmascarar os verdadeiros incompetentes, através de uma desconstrução sistemática da estrutura rígida que sustenta nossas convicções acerca do aproveitamento das capacidades humanas no ambiente organizacional.