A autoflagelação e a má consciência da passividade, e não é fácil superá-la num contexto em que a passividade, quando não é querida, é imposta. Estamos a ser agidos. No capítulo 1, faco breves precisões conceituais sobre as crises e suas soluções. No capítulo 2, apresento uma reconstrução histórica de algumas contas mal feitas na nossa vida colectiva e nas nossas relações com a Europa. No capítulo 3, analiso o possível impacto das medidas de austeridade recessiva na vida dos portugueses. No capítulo 4, proponho algumas medidas para sairmos da crise com dignidade e com esperança, tanto medidas de curto prazo como medidas de médio prazo. No capítulo 5, centro-me nos desafios que se levantam as soluções que só fazem sentido se adoptadas a nível europeu e mundial. O maior desses desafios e travar e se possível inverter a preocupante proliferação do que designo por fascismo social. No capítulo 6, defendo a necessidade e a possibilidade de um outro projecto europeu mais inclusivo e solidário. Finalmente no capítulo 7, defendo que a outra Europa possível só se concretizará na medida em que ela for capaz de partilhar os desafios da luta por um outro mundo muitíssimo mais vasto, mas, tal como ela, possível e urgente.Open publication - Free publishing - More almedina A autoflagelacao e a ma consciencia da passividade, e nao e facil supera-la num contexto em que a passividade, quando nao e querida, e imposta. Estamos a ser agidos. No capitulo 1, faco breves precisoes cA autoflagelação e a má consciência da passividade, e não é fácil superá-la num contexto em que a passividade, quando não é querida, é imposta. Estamos a ser agidos. No capítulo 1, faco breves precisões conceituais sobre as crises e suas soluções. No capítulo 2, apresento uma reconstrução histórica de algumas contas mal feitas na nossa vida colectiva e nas nossas relações com a Europa. No capítulo 3, analiso o possível impacto das medidas de austeridade recessiva na vida dos portugueses. No capítulo 4, proponho algumas medidas para sairmos da crise com dignidade e com esperança, tanto medidas de curto prazo como medidas de médio prazo. No capítulo 5, centro-me nos desafios que se levantam as soluções que só fazem sentido se adoptadas a nível europeu e mundial. O maior desses desafios e travar e se possível inverter a preocupante proliferação do que designo por fascismo social. No capítulo 6, defendo a necessidade e a possibilidade de um outro projecto europeu mais inclusivo e solidário. Finalmente no capítulo 7, defendo que a outra Europa possível só se concretizará na medida em que ela for capaz de partilhar os desafios da luta por um outro mundo muitíssimo mais vasto, mas, tal como ela, possível e urgente.