"Francisco", obra escrita com base na civilização de 1950. De estilo de vida rural, um município de progresso ainda não chegado naquela época. Trata-se da obra que mais reflete a civilização de início industrial. Leva-nos à reflexão a respeito dos canhestros progressos dos tempos modernos e da suposta precariedade da vida em meio à natureza. Todo o vigor e toda a beleza daquela época. Seus personagens são autênticos, suas cenas foram vividas com intensidade. Toque com que é unida a ficção à realidade. São contos antológicos que prendem o leitor. Empolgado pela simplicidade dos fatos, e também pela certeza de que eram realmente assim. Neste livro o autor faz uma abordagem sobre o trabalho, atividade de um ser racional e livre. Seu valor não se mede apenas pela categoria a que pertence cada um, mas principalmente pela perfeição com que é realizado. Um dever inelutável. Vocação de realizar a sua própria plenitude, pelo desenvolvimento de suas energias físicas e espirituais. Todo o trabalho é penoso, assume esta pena dando-lhe um valor de redenção: o autor se refere ao trabalho como um direito inalienável de realização e subsistência.