A mão devota, do pesquisador, professor e artista plástico José Alberto Nemer, é fruto de décadas de análise da escultura sacra de pequeno porte nos séculos 18 e 19, em Minas Gerais. Esta imáginária popular era voltada para as devoções domésticas, integrando-se a oratórios, pequenos altares que todas as casas - de pobres e ricos - costumavam manter. Muitas vezes, pela pequena dimensão, as imagens eram também levadas em viagens. Realizadas por artistas desconhecidos, seus nomes não ficaram registrados em documentos, devido ao conhecido recalque do popular a partir da idade moderna, de que nos falam historiadores como Peter Burke e Carlos Guinzburg em obras já clássicas. No Brasil, também Lúcio Costa, em ensaio magistral, repara: "Convém, no entanto, desde logo reconhecer que não são sempre as obras academicamente perfeitas, dentro dos cânones greco-romanos, as quem de fato maior valor plástico possuem. As obras de sabor popular, desfigurando a seu modo as relações modulares dos padrões eruditos, criam, muitas vezes, relações plásticas novas e imprevistas, cheias de espontaneidade e espírito de invenção, o que eventualmente as coloca em plano superior ao das obras muito bem comportadas, dentro das regras do estilo e do bon ton , mas vazias de seiva criadora e de sentido plástico real. Este livro é também pioneiro ao identificar pelas características formais a obra de 19 mestres mineiros dos séculos indicados. Contém 345 reproduções de alta qualidade do trabalho de cada um deles, introduzidas por detalhes ampliados da sua policromia, o que nos dá, além da escultura, a sua competência como coloristas. O prefácio do historiador mineiro Ângelo Oswaldo de Araújo Santos situa com clareza a importância deste livro para o conhecimento do barroco, em linguagem que absorve a sua erudição com a naturalidade do ótimo escritor que ele é. A mão devota, no momento mesmo de sua publicação, torna-se desde já um livro de referência para historiadores, seja no campo da arte seja para a ampliação do conhecimento do legado das Minas Gerais ao nosso país."A Mão Devota", do pesquisador, professor e artista plástico José Alberto Nemer, é fruto de décadas de análise da escultura sacra de pequeno porte nos séculos 18 e 19, em Minas Gerais. Esta imaginária popular era voltada para as devoções domésticas, integrando-se a oratórios, pequenos altares que todas as casas costumavam manter. Este livro é pioneiro ao identificar pelas características formais a obra de 19 mestres mineiros dos séculos indicados. Contém 345 reproduções de alta qualidade do trabalho de cada um deles, introduzidas por detalhes ampliados da sua policromia, o que nos dá, além da escultura, a sua competência como coloristas. "A Mão Devota", no momento mesmo de sua publicação, torna-se desde já um livro de referência para historiadores, seja no campo da arte seja para a ampliação do conhecimento do legado das Minas Gerais ao nosso país."A Mão Devota", do pesquisador, professor e artista plástico José Alberto Nemer, é fruto de décadas de análise da escultura sacra de pequeno porte nos séculos 18 e 19, em Minas Gerais. Esta imaginária popular era voltada para as devoções domésticas, integrando-se a oratórios, pequenos altares que todas as casas costumavam manter. Este livro é pioneiro ao identificar pelas características formais a obra de 19 mestres mineiros dos séculos indicados. Contém 345 reproduções de alta qualidade do trabalho de cada um deles, introduzidas por detalhes ampliados da sua policromia, o que nos dá, além da escultura, a sua competência como coloristas. "A Mão Devota", no momento mesmo de sua publicação, torna-se desde já um livro de referência para historiadores, seja no campo da arte seja para a ampliação do conhecimento do legado das Minas Gerais ao nosso país.