Desde que a imprensa passou a noticiar conflitos envolvendo agressões, depredações, incêndios e assassinatos motivados pela Questão de Limites, o que esteve em voga não era apenas a argumentação sobre a legitimidade da posse do território, pois is s o foi resolvido anos depois, em 1916, em uma mesa de negociação no Palácio do Catete, onde a assinatura do acordo de limites pôs fim a longos anos de intenso conflito discursivo. O que a narrativa da imprensa procurava angariar era a legitimidade perante a opinião pública, nesse sentido, se a posse do território foi objeto de ganho pelo estado de Santa Catarina, em contrapartida, é correto afirmar que a batalha discursiva foi vencida pelo Paraná.