O presente trabalho teve como meta estudar a relação entre a criminalidade, a intervenção das Forças Armadas no espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro e o discurso jornalístico. Levando em conta como se deram os processos de intervenção realizados pelo poder público e as construções jornalísticas que os cercam. Wilson Couto Borges vem preencher um vazio, um silêncio em torno dos acontecimentos relativos à Operação Rio. O emblemático ano de 1994 marcaria o aprofundamento da inserção brasileira no projeto neoliberal e uma guinada à direita do eleitorado fluminense. A "crise da Segurança Pública" fazia parte do arsenal político construído para a derrota do brizolismo e de tudo o que ele representava como projeto nacional.