O mercado de capitais brasileiro apresentou expressivo desenvolvimento a partir do final do século passado, quando empresas vislumbraram na Bolsa de Valores a possibilidade de captar recursos para financiar seus investimentos. Desde essa retomada, o mercado - constituído pela Bolsa de Valores, sociedades corretoras e outras instituições autorizadas, bem como pelo órgão regulador: a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - ganhou visibilidade, trazendo à tona a importância da comunicação financeira. Algumas companhias com capital em Bolsa têm tratado a comunicação como se fosse uma commodity (mercadoria padronizada, primária e sem valor agregado), o que significa que não há diferenciação, nem inovação. No entanto, a comunicação é um ativo intangível relevante na construção da imagem e da reputação de uma companhia aberta, que deve sempre visar à transparência, acessibilidade e equidade, informando e percebendo as necessidades dos acionistas/investidores. A tecnologia está disponível. Os investidores têm acesso a milhões de informações em tempo real, o que torna a comunicação diferenciada essencial para as empresas se destacarem. Comunicação no mercado financeiro aborda essas questões, ilustrando as principais ferramentas e práticas do mercado, bem como traz o panorama sobre as Relações com Investidores e os temas que circundam a profissão.