"Acredito que o essencial é que não se considere mais a latência uma etapa de quase estancamento do desenvolvimento, e que se encontre nela, ao saber lê-los, não só os efeitos tão afamados da repressão que apaga as manifestações da sexualidade e do complexo de Édipo, mas também as modificações do que foi vivido anteriormente, as quais apontam, com a aquisição de novos mecanismos, o estabelecimento progressivo de um aparelho psíquico distinto, com uma estruturação mais complexa do sujeito e de sua relação com o mundo, nos planos intrassubjetivo e intersubjetivo."