Além dos mais de trinta volumes em que se dedicou a compreender e interpretar a história econômica brasileira, Celso Furtado deixou cerca de 15 mil cartas em seu acervo pessoal. Organizada numa seleção inédita, a correspondência revela não apenas seu dia a dia como professor e pesquisador, mas também um diálogo efervescente de ideias com outras figuras de proa da época, com quem Furtado dividiu reflexões sobre o desenvolvimento do Brasil e da América Latina, afinidades e discordâncias teóricas, e as angústias decorrentes do golpe militar de 1964.