Teatro, educação e cultura marginal dos anos 1970 no Brasil trata das relações entre uma experiência pedagógica experimental e intuitiva e o teatro independente, de modo a contribuir para a renovação dessas práticas e para a reflexão sobre as ligações entre teatro e educação. Renan Tavares deseja mostrar como, por ensaios e erros, adotou uma pedagogia que, aberta à influência do contexto cultural, pôde definir seus conceitos de base: a ideia de grupo, de processo e de jogo, a fim de demonstrar como o trabalho realizado sob esta ótica se apoia sobre uma base ideológica precisa (a definição da marginalidade específica da produção cultural da época). Seu rico testemunho é fundamental a todos os que se interessam por esse efervescente período da cultura brasileira.