Território mais amplo do que os seus próprios limites geográficos, espaço de confluências e divergências, Salvador da Bahia oferece-se como lugar histórico de encruzilhadas e marco simbólico de encontros e desencontros. A cidade é entendida em conexão com outros espaços - baianos, americanos e africanos - e analisada sob novos ângulos. Ela emerge como palco de relações atlânticas, no qual destaca-se o tráfico de africanos escravizados, mas também como centro de relações continentais, com o interior baiano - Recôncavo e sertões - e com outros territórios brasileiros. Esses olhares trazem à superfície novos atores sociais, indígenas, africanos escravizados, libertos e livres, europeus e americanos.