Segundo o autor, no mundo atual, o sujeito é levado, cada vez mais, a contar consigo próprio na existência de sentido para a sua vida. O fascínio pelos limites age como uma estrutura antropológica para o existir humano, no enfrentamento metafórico da morte, atribuindo sentido à vida. No contexto do lazer, por exemplo, podemos nos deparar com uma infinidade de práticas esportivas atreladas ao engajamento arriscado do indivíduo em contato com a natureza. Em particular, os mais jovens, interrogados sobre sua paixão por tais atividades, reportam-se à procura por adrenalina. Exemplos como rafting, caminhada, escalada, parapente, entre diversos outros, tornam-se comuns nas paisagens ao ar livre. Geralmente, nessas atividades, o risco é um simulacro; brinca-se mais com sua ideia que com sua concretização. Alcyane Marinho