Abordando um tema raro na bibliografia em educação, um grupo de antropólogos e educadores trazem uma magnífica contribuição teórico-prática no sentido de se oferecer uma educação escolar diferenciada aos povos indígenas, direito instituído pela Constituição Federal de 1988, mas não assegurado até então. Estes povos desejam dialogar com as comunidades não-indígenas que os cercam, ter escola para crianças e jovens, usufruir das políticas públicas em saúde e educação e em acesso à terra e outros bens. Mas clamam, ao mesmo tempo, que haja respeito por seu modo de educar os filhos, por suas crenças, rituais e mitos. Assegurar-lhes este direito é o principal objetivo desta publicação.