Esta obra se trama a partir de uma questão: o que há de comum entre a filosofia e a literatura? Esse cruzamento demarca o campo de algumas outras interrogações que envolvem o conceito de escrita. O conceito de literatura é inseparável desse nó platônico que envolve filosofia e escrita. Nele se entrecruzam a questão da verdade da escrita, os princípios da realidade ficcional e os modelos da representação que delimitaram o que é pensar no Ocidente. Para a filosofia e a literatura, estudar a escrita torna-se um operador crítico. Sendo assim, neste livro, dialogamos continuamente com os pensadores Derrida e Deleuze, tendo em vista o triângulo "escrita, literatura e filosofia", afrontando o problema dessa tríade em contextos próximos encontramos Foucault e Barthes.