Os curtos contos de Sérgio apontam, mapeiam, recusam, retornam, perdem, cavam rotas de fuga em espaços impossíveis de serem dominados. [...] A linha que percorre todas as pequenas e intensas narrativas equilibra-se entre vida e morte, desejo e ausência, fome e satisfação, numa demonstração da maestria da escrita que só o trabalho meticuloso pode construir. É uma escrita em que nada sobra e nada falta, numa economia perfeita do que precisa ser dito.