Descrita em 1969 no Brasil, inicialmente associada a doenças difusas do tecido conjuntivo, a divulgação de sua existência permitirá seu maior e melhor reconhecimento e possibilitará tratamento adequado e precoce. Mais tarde, organizou-se um grupo de trabalho na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que incluiu médicos e dentistas, e a coleta de informações cientificas obtidas assegurou confiabilidade e numerosos trabalhos publicados entre nós, em revistas gerais e no exterior, principalmente naquelas de investigação oral e de imunopatologia, com ênfase para a imunoistoquímica. Como desdobramentos científicos dos resultados obtidos por esse aglomerado multidisciplinar, várias teses de doutoramento e de livre docência foram apresentadas na Universidade de São Paulo. Embora presente em alguns cursos de graduação e de pós-graduação, e em relatos isolados em congressos e revistas de diversas especialidades ou livros de reumatologia, a afecção ainda não se estabeleceu, com o realce que merece por sua freqüência e suas repercussões locais e sistêmicas, nem como curiosidade clínica. É o que se pretende incentivar com esta publicação.