Não fossem os autistas tão invisíveis quanto é o Autismo que os caracteriza, é possível acreditar que eles estendessem suas mãos para nós, como um apelo para tentar impedir uma missão de futuro incerto, não sabido e desencorajador pelo seu alto grau de complexidade. O risco de falar sobre Autismo é sobrevalorizar o indevido, supervalorizar o insignificante ou descobrir que o mais relevante ainda não se sabia, ficou no meio do caminho ou desapareceu. Autistas... Os Pequenos Nadas, enquanto objetos por meio das palavras de um e de outro, impactam e mostram o que vai por dentro deles, desafiando a existência e abreviando distâncias para se revelar ao mundo. As notícias são animadoras. Cada linha disposta neste livro é uma expressão de ganhos contra o Autismo, sem que o leitor precise buscar referências para entender a narrativa de todos que inegoisticamente dividiram suas experiências. Os Pequenos Nadas são guias para vencer obstáculos de situações inseguras, tarefa das mais difíceis que o Autismo oferece, como fachos de luz a iluminar o caminho da saída, até que o autista se veja como protagonista da sua própria vida.