A batida tribal, o baixo ameaçador, a guitarra fantasmagórica e finalmente a voz sarcástica que anuncia “I am Governor Jerry Brown”. Era um verdadeiro chamado para a batalha: um botão de alerta que, quando acionado, invertia os papéis da sociedade. Garotos populares para trás, desajustados para frente! Doce – e barulhenta – vingança dos rejeitados, tímidos, feios, nerds, punks, skatistas, enfim, de todos aqueles considerados “diferentes”. Esse épico começo de “California Über Alles”, reconhecível a quilômetros de distância, foi incorporado não apenas ao imaginário daquela geração que cresceu pulando com esse som: como um vírus, penetrou no sangue de todo e qualquer punk que nasceu nos anos seguintes. Corrigindo: décadas seguintes. Lá se vão 34 anos desde o lançamento de Fresh Fruit for Rotting Vegetables, o primeiro e clássico álbum do Dead Kennedys. A edição nacional, em vinil branco, saiu pela gravadora Continental com seis anos de atraso e tornou-se um item sagrado para a juventude brasileira. Era tocado em festas, emprestado (com certo temor) para amigos, gravado em fitas K7, disputado a tapa em lojas quando o pôster estava intacto! Três décadas depois e quase nada mudou: as faixas do Fresh Fruit ainda animam muitas festas, ninguém gosta muito de emprestar esse disco, ele ainda marca presença em playlists ou mixtapes, e o LP com o pôster continua valendo o dobro do preço nas feirinhas de vinil. A influência do Dead Kennedys é atestada pela longevidade. Fresh Fruit permanece atual. A batida tribal, o baixo ameaçador, a guitarra fantasmagórica e finalmente a voz sarcástica que anuncia “I am Governor Jerry Brown”. Era um verdadeiro chamado para a batalha: um botão de alerta que, quando acionado, invertia os papéis da sociedade. Garotos populares para trás, desajustados para frente! Doce – e barulhenta – vingança dos rejeitados, tímidos, feios, nerds, punks, skatistas, enfim, de todos aqueles considerados “diferentes”. Esse épico começo de “California Über Alles”, reconhecível a quilômetros de distância, foi incorporado não apenas ao imaginário daquela geração que cresceu pulando com esse som: como um vírus, penetrou no sangue de todo e qualquer punk que nasceu nos anos seguintes. Corrigindo: décadas seguintes. Lá se vão 34 anos desde o lançamento de Fresh Fruit for Rotting Vegetables, o primeiro e clássico álbum do Dead Kennedys. A edição nacional, em vinil branco, saiu pela gravadora Continental com seis anos de atraso e tornou-se um item sagrado para a juventude brasileira. Era tocado em festas, emprestado (com certo temor) para amigos, gravado em fitas K7, disputado a tapa em lojas quando o pôster estava intacto! Três décadas depois e quase nada mudou: as faixas do Fresh Fruit ainda animam muitas festas, ninguém gosta muito de emprestar esse disco, ele ainda marca presença em playlists ou mixtapes, e o LP com o pôster continua valendo o dobro do preço nas feirinhas de vinil. A influência do Dead Kennedys é atestada pela longevidade. Fresh Fruit permanece atual.