Em sua 4ª edição e comemorando 10 anos desde sua 1ª publicação, Estética da ginga – A arquitetura das favelas através da obra de Hélio Oiticica parte de um gesto transcendental [a subida do artista, Hélio Oiticica, ao morro] para realizar um mapeamento em três campos: o artístico, o arquitetônico e, por extensão, o sociocultural. O livro persegue uma fronteira interdisciplinar, estreitando noções de arte, arquitetura e filosofia. A vida e obra de Hélio Oiticica servem de modelo vivo para esta estética da ginga pela qual, dançando, cobrindo e desvelando seu corpo de dançarino, de artista, de favelado, o artista evoca ao mesmo tempo os sambistas das favelas, as próprias favelas, e nos mostra que a origem da obra de arte se modifica a cada instante na vida de uma cidade, de um grupo, de um homem, numa espécie de alegria efêmera.